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Gerenciamento de categoria: o que é e 8 etapas de aplicação prática no PDV.

Gerenciamento de categoria: o que é e 8 etapas de aplicação prática no PDV.

GC é a ponte entre estratégia e gôndola. Entenda o processo, veja KPIs essenciais e aplique já, com um mini-case de ambientação inspirado em Risqué + Chilli Beans.

1. Por que falar de GC agora?

Sortimento inchado, disputa por espaço e shopper seletivo formam o “triângulo do atrito” no varejo. Sem uma lógica clara de categorias, o PDV vira “depósito bonito”: muita informação, pouca decisão. O Gerenciamento de Categoria (GC) organiza essa dinâmica para que cada categoria cumpra um papel (atrair tráfego, rentabilizar a cesta, empurrar novidades) e converta com menos fricção. No GC, a gôndola deixa de ser vitrine genérica e passa a operar como unidade de negócio.

2. Definição simples

GC é uma abordagem estratégica que agrupa produtos similares em categorias e gerencia cada uma como um negócio, seja do papel ao sortimento, preço, exposições e promoções, integrando indústria e varejo para entregar valor ao shopper e resultado ao caixa.

3. As 8 etapas na prática

A literatura de ECR sistematiza o processo em oito passos. Na operação do dia a dia, funciona assim:

1. Definir a categoria e segmentar (pela ótica do shopper). 2. Definir o papel da categoria (destino, rotina, conveniência, ocasional). 3. Avaliar desempenho (oportunidade de venda, margem, participação, rupturas). 4. Construir o scorecard (KPIs: tráfego, conversão, ticket, share de espaço/venda, giro). 5. Definir estratégias (tráfego, transação, rentabilidade, imagem). 6. Escolher táticas (sortimento, planograma, precificação, promoções, serviços). 7. Implementar (pilotos por canal, materiais, treinamento, auditoria). 8. Revisar continuamente (sazonalidade, concorrência, insights do time de loja).

4. Do slide para a loja (como aplicar)

Briefing de canal: quem compra, quando e por quê.

Dados de base: sell-out, ruptura, elasticidade e mapa de calor do PDV.

Restrições físicas: metragem linear, altura útil, segurança.

Execução: planogramas por cluster, comunicação objetiva (até 7 palavras por mensagem), materiais de PDV funcionais (faixa de gôndola, stopper, preço claro).

Rotina: checklist semanal de frenteamento e rupturas, fotos padrão, auditoria rápida.

5. Mini-case — collab Risqué + Chilli Beans (ambientação de gôndola)

Coleções colaborativas são perfeitas para ativar papel de novidade. Em esmaltes, a collab Risqué + Chilli Beans cria narrativa visual forte na gôndola: bloco de cor por família, destaque “lançamento”, régua de preço visível e ponto focal instagramável. A leitura é simples: linha da collab junta, cores em degradê, stopppers com call de coleção e um “ponto quente” para experimentação rápida (amostras/unhas-teste onde aplicável). Resultado esperado: parada de circulação (olhar), aumento de pega (toque/curiosidade), ganho de conversão.

6. KPIs que importam

Tráfego da categoria (pessoas que entram na área)

Conversão (itens/compras por visita)

Ticket médio (impacto da categoria na cesta)

Giro e ruptura (quantidade/velocidade; % de itens sem estoque)

Share de espaço x share de venda (eficiência do metro linear)

7. Erros comuns

Confundir GC com “só planograma”; empilhar SKUs sem papel claro; não revisar o papel por sazonalidade; promoções que brigam com a arquitetura; medir só sell-in; não treinar o time de reposição.

8. Como a PromoPonto ajuda

Diagnóstico do papel de categoria por canal, desenho de táticas (planograma/precificação/exposição), kit de materiais de PDV, treinamento e auditoria com rotina (checklist, fotos padrão, correções). GC que sai do slide e vira venda. Trade no ponto certo!

Quer um blueprint de GC para o seu PDV? Fale com um especialista.

Fontes: ECR Brasil — manuais e melhores práticas; artigos e guias de GC para varejo; collab Risqué + Chilli Beans.